quarta-feira, 9 de outubro de 2013

PROFISSÂO E EXCELÊNCIA: POSSO FAZER DIFERENÇA!

strattegy-marketing-politico-profissionalismoPor Jessé Neto


Comecei a observar e a perceber alguns detalhes referentes ao comportamento dos seres humanos nos diversos âmbitos profissionais existentes na atualidade. Inicialmente limitei-me à cidade de João Pessoa/PB, posteriormente averiguei em nível do Estado da Paraíba, a seguir em nível da região nordeste e, finalmente, em nível nacional: República Federativa do Brasil. Concluí que as pessoas, geralmente, não são exatamente o que dizem ser na esfera do profissionalismo. Embora não saibam fazer algo, afirmam convictamente que sabem. Na hora “H” procuram o Google e por ali acabam desenvolvendo aptidões, as quais nem sempre serão confiáveis, pois a disposição das informações na internet é eficiente, mas ainda demanda comprometimento com a verdade em muitos casos. Sendo assim, ignora-se o fato de que o ser humano é um eterno aprendiz e, em consequência disto, estará sempre à mercê de novos aprendizados, os quais devem ser fundamentados em árduas pesquisas teóricas e em experimentos práticos.


Com base no exposto acima verifica-se que um verdadeiro profissional, o qual realmente estuda e conhece os detalhes além dos expostos na internet, nitidamente faz uma grande diferença no cenário profissional. O fato é que muitos não sabem o porquê de estarem fazendo o que estão fazendo. Estes trabalham não por prazer, mas apenas para assegurar o sustento familiar. Na verdade, a maioria das pessoas atualmente não vive, apenas existe. São pessoas descomprometidas, desorganizadas e desastradas. Não possuem habilidades para executar uma simples tarefa. Algumas até conseguem, entretanto não sabem fazer bem feito, com perfeição e dedicação. Não são sistemáticos e não seguem nenhum tipo de metodologia. Por isso, sempre haverá um detalhe pendente. Acredito que as colocações supracitadas não sejam algo que ocorra de forma proposital, mas geram incompetência na maioria das vezes. Observa-se esse “espírito de desleixo” em absolutamente tudo. Nunca na história desse país se viu, por exemplo, ladrões tão burros quanto os atuais. Os ladrões esquecem sandálias, ficam presos em buracos, explodem em lugar errado, assaltam errado, não sabem pegar na arma e quando pegam a arma dispara sem querer ou sem controle deles, simplesmente porque não sabem ou não possuem condições técnicas e nem psicológicas para portar um revolver. A ideia de que ladrão é mais esperto torna-se praticamente uma falácia.


Outro comentário e em outro setor, por exemplo: quando você manda seu carro para o conserto é certo que, quase sempre, restará algo por fazer. Quando ocorre algo errado infelizmente as pessoas não se mostram aptas a solucionar definitivamente o problema. Entretanto, na boca das pessoas existe sempre a famigerada estória do “eu resolvo”. Percebe-se que a mentira, quando propagada diversas vezes, torna-se uma “pseudo verdade”. Porém, na esfera da realidade essa perspectiva muda. Esclarece-se que a expressão “eu resolvo” é simplesmente uma forma de ludibriar a si mesmo e aos demais. Sendo assim, posteriormente constata-se que a pessoa tende a conferir uma solução fundamentada no velho jeitinho brasileiro. Já parou para pensar que as pessoas que ganham dinheiro geralmente são as que têm dinheiro? Já observou que as pessoas que crescem na vida são aquelas que ousaram? Ou simplesmente parou e prestou atenção que a insegurança é a vilã do pedaço? A insegurança inerente a cada um de nós está tão latente que as pessoas vivem a se indagar: o que vai ser do futuro? Eu sou fraco e pareço forte, e agora? E quando as pessoas descobrirem isso? Então, a pessoa projeta estratégias que duram uma vida inteira, porém não passam de sonhos utópicos. Dessa forma, observa-se que o resultado disso resume-se a trabalhos inacabados, coisas e tarefas que jamais serão concluídas 100%.


Outro ponto interessante é a velha e boa preguiça. A preguiça reina! Esse pecado capital é incrivelmente perceptível em todos os âmbitos da sociedade. Poucos querem queimar as pestanas, ou seja, poucos realmente dedicam-se aos estudos e a maioria das pessoas almeja apenas “mamar nas tetas” do estado/governo. Veja que paradoxo: vivem sonhando com prosperidade, porém para alcançá-la utilizam o jeitinho medíocre do brasileiro. Ressalta-se que essa condição requer mais do que o simples desejo... essa condição exige luta, empenho e perseverança. Todos querem comer caviar, porém não querem trabalhar e nem estudar pra isso. Nas escolas e nas faculdades a regra é colar, copiar trabalhos da internet, ou seja, pegar tudo pronto. A meta é apenas passar e obter o certificado, pouco importa se estarão indo despreparados ou não para o mercado de trabalho.


Algo que também deveria um dia ter sido inserido como pecado capital é o egoísmo. Já percebeu como o mundo está cada vez mais egoísta? As pessoas só querem ganhar, não importa o meio, mesmo que isso implique em passar por cima dos outros. Contudo, o âmago do problema está em querer ganhar sem estar preparado para saber escolher entre as mais diversas trilhas que aparecem na jornada, ou seja, as pessoas estão tão despreparadas no sentido humano de ser que não conseguem mais perceber a beleza de vencer com dignidade e honestidade. Conta-se uma história de um operário que era o primeiro a chegar numa fábrica. O estacionamento desta fábrica era enorme. Esse funcionário estacionava o carro na última vaga, sim, na vaga mais distante da porta de entrada da fábrica deixando sempre as vagas que eram mais próximas da entrada livre. Um dia quando questionado por sua atitude diária ele falou de forma convicta alegando que algumas pessoas não poderiam muitas vezes chegar a tempo e que poderiam perder o horário. Segundo o raciocínio do operário, caso as pessoas cheguem atrasadas elas provavelmente precisarão de uma vaga que esteja disposta o mais próximo possível da entrada da fábrica. Dessa forma, não correrão e o risco de se machucarem estará minimizado, além de assegurar que conseguirão passar o cartão de presença a tempo. Ao contrário de histórias como essa, percebo que cada um de nós muitas vezes só não estacionamos nossos veículos dentro de nossa sala ou quartos porque é impossível. Não pensamos no outro. Não pensamos em ser melhores. Não pensamos em fazer dos que estão a nossa volta pessoas melhores.


Diante do exposto e de mais uma quantidade substancial de fatores, optei por assegurar um espaço digno na sociedade a qual me encontro inserido e, sendo assim, evoluir diante da mediocridade que assola o cenário atual. Quero ser bom, quero estar em evidência no que faço e, para isso, pretendo oferecer o meu melhor. Quero ser o cara dos detalhes, quero ser o cara que não vai pro Google com o objetivo de receber respostas prontas.


Sendo assim, almejo desenvolver minhas habilidades e confrontá-las com as melhores perguntas sobre a área de TI. Quero ser o cara que vai trabalhar em equipe, porque em equipe eu gasto menos energia e fico com mais força para progredir. Em equipe os resultados acontecem, as ideias dos componentes se mesclam, as coisas andam e o trabalho é mais gostoso de fazer. Embora saiba que no mundo de hoje é utopia, creio no trabalho em equipe!


E meus olhos atualmente estão nessas certificações. Na opinião de bons empreendedores no mundo todo isso se chama oportunidade! Um problema vai surgir e a tendência é que todos fujam. Vão correr dos problemas. Eu quero aprender a ver tudo isso como uma bela de uma oportunidade.


***


Jessé Neto é um daqueles amigos mais chegados que irmão; estuda Tecnologia da Informação (TI) e pensa a vida cristã sem as velhas paredes da dicotomia. Quer fazer de sua profissão uma celebração de competência, eficiência e humanidade. Tem algo mais sagrado do que pensar assim? 1 Co 10.31.

Um comentário:

  1. O nome dele é JessPHé!
    Poxa... os empresários deviam receber uma aula de como identificar esse tipo de pessoa... iria fazer uma diferença enorme nas empresas deles e principalmente, na vida deles e de seus funcionários.
    Ser um profissional/pessoa assim é trabalhoso, sofrido, mas vale a pena!

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