quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Censura, Barraco e Preconceito no show de Michael W. Smith

Por Antognoni Misael
Admiro muito o trabalho do Michael W. Smith e do cantor PG. Mas... “peraí” gente! Que foi isso?! Tanta expectativa para receber um nome de peso entre nós, tupiniquins, pra no final tirar o brilho da noite!
Ao que percebi, boa parte da organização do evento não lucrou nada. Trabalharam de graça pra receber um ilustre visitante que era a principal atração daquele momento: o Senhor Je...., não! ops!, e sim Michael W. Smith. Meu Deus! Como fica difícil compreender que este evento recebeu a Sua aprovação.
Dessa vez não vou ser taxativo, visto que não estava lá. Mas, três probleminhas sérios com certeza eu posso elencar sem a menor dúvida:
1) Como bem falou o PG, o Brasil se suja com o seu jeitinho brasileiro. A falta de profissionalismo, desorganização, relapso, ratificam que estamos anos-luzes atrás das potências mais organizadas.
2) Como bem falou, com alta indignação, o Pastor Juanribe Palharim, a prepotência dos norte-americanos impera.
3) A expressão pejorativa e inflamada de preconceito para com nossos nativos, feita pelo próprio pastor Palharim, foi talvez a maior infelicidade da noite! - Qual o problema de sermos tribo da Amazônia? Que tanto “desorgulho” para com nosso passado!
O que seria um culto virou um barraco! Enquanto isso, Jesus, "o motivo maior" de estarem ali reunidos, realmente NÃO foi glorificado. Aliás, será se todos estavam pensando nisso? Será se foram pra aquele lugar buscando a Jesus?
Ao ver o Pr. Juanribe sendo censurado por quase 3 minutos, na tentativa de explicar ao público o porquê de o cantor (PG) ser tirado da programação de última hora, tive rápidos flash’s de memória que me fizeram repensar em questões que me deixam insatisfeito com a música cristã brasileira. Se os americanos são absolutos e prepotentes, e se somos independentes deles na economia como alegou o pastor, sejamos também na arte, na música, na liturgia, na vida cristã... Depois de uma humilhação dessas, precisa de mais alguma coisa?
Chega de tanta versão de música brasileira americanizada! Chega de tanta idolatria aos astros do mundo Gospel!
Pra não ficar soando que fui parcial, conclamo que fujamos da desorganização brasileira e de seu maldito “jeitinho”, repudiemos esse maldito colonialismo musical vindo lá do norte, e não esqueçamos de nossos ancestrais, pois somos tupi, guarani, potiguares, tabajaras... somos brasileiros.


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Vi o vídeo após indicação do amigo Sérgio Pereira do @baixoevoz. #FIQUEICHOCADO

3 comentários:

  1. Desculpe descordo completamente!
    A falta de organização brasileira é tremenda, e concordo em que o Michael W Smith tinha horário pra entrar no palco a ser cumprido. Falta de organização total do show, e o cantor PG deixou bem claro, que a culpa não foi de nenhum cantor e sim do pessoal que estava administrando o show.
    Pior ainda as palavras do Palharim, ele como um pastor falando daquele modo tão ridículo, ao invés dele acalmar a situação ele pois mais fogo, e disse coisas que a equipe do Michael não tinha falado, terrível para um pastor!

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  2. Eu fui ao show e realmente fiquei decepcionada, por que nós vamos ali buscando a presença de Deus e derrepente acontece tudo aquilo para nos tirar do foco. Foi muito ruin tudo oq ue aconteceu, sabemos que o inimigo agiu com certeza para que nada desse certo mas eu senti que tinha muita gente ali e só estava por estar.

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  3. 1º ninguém deve ir a lugar nenhum buscar a presença de Deus, isso não é biblico.
    2º Deus é onipresente, Ele estará onde houver um coração disposto, aberto.
    3ºnem cantor, nem pregador conduz a Deus, este papel é de Jesus o unico mediador entre Deus e o homem.

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