sexta-feira, 25 de julho de 2014

Parábola do bom palestino

Eis que dentre a multidão, se levantou certo sionista e perguntou a Jesus: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

Jesus lhe disse: “Que está escrito na lei? Como você a interpreta?”

Ele respondeu: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças, com todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”. E o Senhor lhe disse: “Você respondeu corretamente, faça isso e você viverá”. Mas ele, querendo justificar a si mesmo, perguntou novamente: “Mas quem é o meu próximo?” Então Jesus contou-lhes uma parábola que dizia:

Certo homem saia de Jerusalém e se dirigia à Faixa de Gaza, quando caiu na mão dos salteadores. Estes roubaram tudo o que ele tinha, lhe deram uma surra e o deixaram quase morto. Ocasionalmente, passava por ali um sionista estadounidense, o qual vendo-o, passou de longe. Depois disso, passou por ali um pastor dispensacionalista, que vendo o homem ferido, se afastou dele. Finalmente apareceu um palestino, o qual vendo-o, se moveu de íntima compaixão. Aproximando-se, prestou-lhe os primeiros auxílios, limpou-lhe as feridas, colocou o desconhecido em seu carro e o levou à casa de uns amigos. Tendo cuidado dele toda a noite, como precisava partir, entregou 3 mil shaqalins ao dono da casa e lhe disse: “Por favor, cuide dele, e se você tiver alguma outra despesa, te pagarei quando voltar”.

Então Jesus, dirigindo-se a multidão que estava composta por sionistas, evangélicos dispensacionalistas, membros do conselho da ONU, e muitos judeus, perguntou: “Qual destes parece que foi o próximo do homem que foi assaltado?”

Então o sionista, bastante contrariado, disse: “Foi o palestino”.
Jesus então lhe disse: “Vai e faça da mesma maneira!”

Neste momento os sionistas que estavam entre a multidão começaram a gritar: “Os palestinos são todos terroristas! Eles devem ser eliminados da face da Terra!”. Os pastores dispensacionalistas alçaram seus mapas do “plano divino” e começaram a dizer: “Israel é o dono legitimo desta terra! Eles tem o direito divino de expulsar seus inimigos”. Os membros da ONU, por sua vez, fizeram caso omisso a tudo o que estava acontecendo.

E foi então que os judeus começaram a dizer: “Quem é este que diz blasfêmias? Crucifiquem-no! Crucifiquem-no! Crucifiquem-no!”

***

Do Púlpito Cristão.

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