segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Ana Paula Valadão revela sonho no início do seu casamento, reafirma maldição hereditária e quer libertar o Brasil de potestades

Por Antognoni Misael

"Quebrar influências malignas que nos acompanham de geração em geração", é isso que Ana Paula Valadão deseja inculcar na cabeça de suas congressistas. Ou seja, ela quer dar uma ajudinha a Cruz de Cristo, o qual nos prometeu que nem poderes, nem alturas, nem potestades, nem absolutamente nada poderá nos separar do amor de Deus (Rm 8.38,39), cuja vida e tudo que há nela fez novo, por sua Graça e Amor.

Sendo assim, os Congressos de Mulheres do DT tristemente continuam produzindo heresias. Observe, na"preleção" anexada no post, a Ana Paula ao discorrer sobre o início do seu casamento, fala que havia espíritos familiares (de uma bisavó que foi revelada num sonho e que morava num castelo) e que lhe tornavam uma mulher insubmissa. Ela atribui isso a uma maldição hereditária que precisou quebrar, e alerta as congressistas sobre esse mal - note, é como se a obra 'libertatória' de Cristo tivesse sido incompleta no campo espiritual e que necessitasse de uma espécie de penitência, sacrifício, disposição para vencer este mal.

Mais adiante, alertou-as Ana, sobre a idolatria a Maria e a suposta fundação do país em cima de bases "malditas" [sic] e africanas (observo que a malandragem, os genocídios sobre os indígenas e a roubalheira dos portugueses sempre serão sagradas, né?), e mais, que isso tem a ver com o "espírito de Jezabel nos lares", e que tal quebra de maldição determinará uma mudança na nação.

Ela ainda professa muita coisa desconexa, usa simbologias velho testamentárias, mas o que fica nítido é que a sua intenção não é má, muito pelo contrário. Porém, totalmente desprovida de uma cosmovisão bíblica, equilibrada e sob a ótica da soberania de Deus. 

Ana deseja libertar o Brasil nos aspectos geográfico, geopolítico, histórico e antropológico das supostas mãos de satanás. Ela vê laços de maldição em quase todas as áreas do viver, e profetiza uma conquista de Deus em várias áreas desta nação.
(...) todo o lugar de autoridade e de influência desta nação serão conquistadas [sic] pelo reino de Deus. Serão invadidas, serão tomadas ... (ver min 15:20)
Gente, quando eu penso que a Ana dá um passo pra frente, ela tem dado 10 para trás. Vamos continuar orando por ela, pedindo misericórdia a Deus. Pois, sabemos que só há uma forma de despertar a igreja do Senhor, é voltarmos as Escrituras Sagradas, amarmos a sua suficiência, trazermos a centralidade de Cristo nos nossos cultos, e nos deleitarmos na perfeita obra realizada na Cruz, que verdadeiramente no libertou!

Por fim, reafirmo que fico triste em ver tantas "mulheres" alimentando essas ideias "sonhísticas", visionárias, e sem base bíblica alguma. 

Uma rápida explanação bíblia por Augustus Nicodemus 

(...) O apóstolo Paulo nos esclarece que o escrito de dívida que nos era contrário, a maldição da lei, foi tornado sem qualquer efeito sobre nós: Jesus o anulou na cruz (Cl 2.13-15; Gl 3.13). Ou seja, toda e qualquer condenação que pesava sobre nós foi removida completamente quando Cristo pagou, de forma suficiente e eficaz, nossa culpa diante de Deus. Ora, se a obra de Cristo no Calvário em nosso favor foi poderosa o suficiente para remover de sobre nós a própria maldição da santa lei de Deus, quanto mais qualquer coisa que poderia ser usada por Satanás para reivindicar direitos sobre nós, inclusive pactos feitos com entidades malignas, por nós, ou por nossos pais, na nossa ignorância.

Basta um estudo simples nas Escrituras, da linguagem usada para descrever nossa redenção, para que
não fique qualquer dúvida de que o crente, à semelhança de um escravo exposto à venda na praça, foi comprado por preço, e que, agora, passa a pertencer totalmente ao seu novo senhor. O antigo patrão não tem mais qualquer direito sobre ele, como rezava a legislação romana da época. Assim, Paulo diz que fomos comprados por preço (1 Co 6.20; agorazo, comprar, redimir, pagar um resgate — termo usado para o ato de comprar um escravo na praça, ou pagar seu resgate para libertá-lo), e que sendo agora livres, não devemos nos deixar outra vez escravizar (1 Co 7.23). Fomos resgatados (lutrou) pelo precioso sangue de Cristo (1 Pe 1.18; cf. Ap 5.9).

Em resumo: “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas antigas passaram: eis que se fizeram novas”. Não há nenhuma maldição que Cristo já não tenha quebrado na cruz e que não tenha já sido desfeita na hora da conversão (novo nascimento). O que os crentes precisam é santificação, e não quebra de maldição, para crescerem mais em mais no conhecimento de Deus e no serviço dele.

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Arte de Chocar

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