sábado, 16 de julho de 2011

Traição à moda Teen: um post #adolescente

Por Antognoni Misael 
Se apenas imaginar o contato sexual com alguém já representa um pecado (Mt 5.28), imagina o que significa “ficar”, se envolver fisicamente e/ou até transar com outra pessoa? E o que dizer da traição prematura? Bem... hoje parece moda, e não entendo como trair alguém pode ser tratado como um costume normal. Não posso provar de fato, mas acredito muito que a mídia (de Malhação a Aviões do Forró) debandou o pudor e o respeito ao próximo na sarjeta. 

O mais grave: desde cedo os adolescentes estão se rendendo ao hedônico desejo de apenas curtir. Aos doze (margem de erro de 1 para mais ou para menos...rs) já se mostra indícios de uma cultura corporal - um “sarrinho” com fulano(a) hoje, uma “saidinha” com outro(a) amanhã, umas declarações picante pelo MSN para o(a) “admirador(a) secreto(a)”, uma cantada pelo Orkut para o(a) playboy(girl) da escola, enfim... Situações complicadíssimas...uma bomba relógio hein! 

A coisa agrava quando na adolescência atinge-se um nível auto de experiência relacional e física. Para a garota, por exemplo, quanto mais ela deixa-se explorar o corpo em prol do seu bel prazer, mais se torna desvalorizada e desinteressante... E lógico, qualquer rapaz normal instintivamente abusará de uma presa fácil, partindo logo pra outra. Então, um determinado relacionamento imaturo que está à flor da pele com ausência de interesse sentimental, faz com que também a querida troque de parceiro cotidianamente, e às vezes, mesmo estando com o namoradinho oficial, dependendo do grau de encantamento pelo “playboyzinho”, já dá uma "ficada" no intuito de fazer o “teste drive”, e depois efetuar a troca, e dá um pé na bunda do ex-parceiro. Quanto aos jovens meninos, nem se fala(...) conta-se a dedos os poucos que querem uma relação verdadeira e sob os fundamentos cristãos. 

A presença dos pais é importantíssima para educação dos jovens em geral. Se não inculcarem um padrão cristão de honestidade, generosidade, responsabilidade, compromisso (que aparentemente não tem muito a ver com namoro, mas tem e muito!) na mentalidade da galerinha, pode ter certeza, esses quatro fundamentos dificilmente existirão nas relações afetivas de um com o outro:
- Ser honesto com o companheiro(a) faz com que sejam transparentes no que sentem um pelo outro impedindo “possíveis traições”; 
- Ser generoso faz com que se faça o bem ao próximo espontaneamente cultivando um sentimento verdadeiro e consistente; 
- Ter responsabilidade faz com que não se tornem inconsequentes, e que avaliem previamente tudo que hão de fazer para que não sejam surpreendidos por seus impulsos tanto sexuais quanto comportamentais;
- Ter compromisso faz com que tenham uma meta dentro do relacionamento gerando uma unicidade e desejo de serem um – para isso já é bom fazer os primeiros testes, e apontarem para alvos (vestibulares, concursos, profissões, e principalmente, o servir a Deus juntos na eclésia); não custa nada ir sonhando né? 

Gente, a parte mais preocupante que vejo é quando a irresponsabilidade consigo mesmo e com o parceiro(a) torna-se tão normal que passa a existir a ausência do remoço, do constrangimento, da vergonha perante sua consciência e perante Deus. É nesse patamar que a traição passa a ser sutilmente um simples "hobby adolescente". Um hobby de semeadura até “prazeroso”: beijos às escuras, envolvimento proibido, intimidade prematura(...)mas de colheita amarga. Trair ao próximo, é trair aos mandamentos de Deus; é trair ao próprio Deus! Pense nisso! 

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