Por Antognoni Misael
Infelizmente muitos cristãos ainda têm dificuldade em lidar com a arte dita secular, pois a tratam como representação de mundanismo. O fato é que a arte está tão presente na vida das pessoas em geral, visto que alguns podem até não ter uma obra de Vivaldi no acervo musical, mas certamente terão um quadro na sala da casa, um jarro de porcelana ou um tapete bordado, enfim, todos terão de alguma forma uma intrínseca concepção de beleza nos seus cotidianos.
Neste primeiro artigo venho tratar deste tema de forma franca, bíblica e sem colocações pessoais ou obsoletas. Basta só se permitir a ver e compreender porque Arte, Vida e Fé são coisas tão naturais e saudáveis para a vida do cristão.
O primeiro aspecto que precisamos aceitar é que a arte tem uma ligação próxima com o campo da fé. Um dos grandes teóricos neste assunto foi o americano Francis Shaeffer, autor de vários livros, e que ratificava que a “Arte é um reflexo da criatividade de Deus, uma evidência de que somos criados à imagem de Deus” e que precisa ser vivida sem dicotomias
Quando lemos Genêsis 1.1 temos ali um relato nu de que ELE criou tudo que existe. Ali se encontra a primeira e maior obra de arte!
Neste primeiro artigo venho tratar deste tema de forma franca, bíblica e sem colocações pessoais ou obsoletas. Basta só se permitir a ver e compreender porque Arte, Vida e Fé são coisas tão naturais e saudáveis para a vida do cristão.
O primeiro aspecto que precisamos aceitar é que a arte tem uma ligação próxima com o campo da fé. Um dos grandes teóricos neste assunto foi o americano Francis Shaeffer, autor de vários livros, e que ratificava que a “Arte é um reflexo da criatividade de Deus, uma evidência de que somos criados à imagem de Deus” e que precisa ser vivida sem dicotomias
Quando lemos Genêsis 1.1 temos ali um relato nu de que ELE criou tudo que existe. Ali se encontra a primeira e maior obra de arte!
Portanto a Palavra nos mostra também que a Glória de Deus se expressa nos céus, obra dEle (Sl 19). Aqui notemos que não há dúvidas sobre a existência dos céus e da terra – a ciência superior ou os próprios processos físicos e reais nos garantem isso, contudo a fé vem cortando a dúvida quando elencamos o próprio DEUS como autor desta obra (Hb 11.3): “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus”. A primeira relação entre fé e arte é esta. Temos a obra/criação, não a vimos sendo feita, mas não temos dúvida de quem a criou.
O que precisamos é ratificar isso em nossos corações: “Deus é o criador, é o arquiteto, é o maior artista que o mundo pode contemplar”!
O segundo e incontestável aspecto é que tanto a fé quanto a arte são dádivas de Deus. Basta tirar toda parcialidade teológica e ler Efésios 2.8 e Tiago 1.17. É dEle que vem a capacidade incrível de crer em Sua existência assim como é dEle que parte toda capacidade de criar as artes, ciências, e tecnologias.
Até aqui tudo bem. Deus parece não interferir nas capacidade dadas por Ele ou talvez expor seus gostos quanto a arte. Mas não, o que mais deve nos impressionar neste tema é que Deus se agrada da Arte! Ele nos ensina a rejeitarmos a mediocridade.
No Velho Testamento temos alguns exemplos envolvendo Deus e a Arte. Se lermos Gênesis 2.19 vemos Deus se agradando da criatividade de Adão em suas primeiras tarefas culturais.
Impressionante é quando lemos no Livro de Êxodo Deus se preocupando com a arte do tabernáculo. Foi Ele que elaborou o modelo do mesmo (Êx 25.9): “SEGUNDO TUDO O QUE EU TE MOSTRAR PARA O MODELO DO TABERNÁCULO E PARA MODELO DE TODOS OS SEUS MÓVEIS, ASSIM MESMO O FAREIS”.
No livro de Crônicas percebemos que o templo também foi planejado por Deus. O relato de 1Cr 28.19 ratifica “TUDO ISSO, DISSE DAVI, ME FOI DADO POR ESCRITO POR MANDADO DO SENHOR, A SABER, TODAS AS OBRAS DESTA PLANTA”.
Você pode estar argumentando que tal preocupação de Deus revelava sua preocupação com a adoração do seu povo – também. Entretanto, Ele dá demonstrações simplesmente estéticas que talvez alguns as vejam como fúteis, a saber expressões artísticas de cunho não religioso.
Deus se agrada do belo. Não há dúvidas. Sua multiforme graça se revela na dinâmica do mundo fazendo com que a história da humanidade tenha um pano de fundo equilibrado. Significa que o mundo não é tão mal a ponto de não podermos viver no meio dele, assim como não é suficientemente bom para nos deleitarmos nele.
O belo é um mistério de Deus. A beleza é sensibilidade e sina do homem. Não há formulas matemáticas nem normas cientificas para estabelecer o que achamos belo, ou não. Por isso a arte faz com que não sejamos robôs na forma de ver as coisas.
Em 2Cr 3.6 temos algo fantástico que Salomão fez por ordem Deus: “TAMBÉM ADORNOU A SALA DE PEDRAS PRECIOSAS”. O verbo adornar deixa claro a preocupação que Deus: deixar o lugar belo.
Deus simplesmente queria beleza no templo assim como quer em nós. Ele é artista e quer que tenhamos uma cosmovisão equilibrada sobre a Sua criação e sobre a criação dos homens.
Em 2Cr 3.6 temos algo fantástico que Salomão fez por ordem Deus: “TAMBÉM ADORNOU A SALA DE PEDRAS PRECIOSAS”. O verbo adornar deixa claro a preocupação que Deus: deixar o lugar belo.
Deus simplesmente queria beleza no templo assim como quer em nós. Ele é artista e quer que tenhamos uma cosmovisão equilibrada sobre a Sua criação e sobre a criação dos homens.
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