sexta-feira, 14 de março de 2014

O Brasil não é um celeiro missionário


Por Leonardo Gonçalves

Conheci a Cristo no final dos anos 90. Minha experiência de conversão se deu em uma igreja batista recém-plantada na minha cidade. Meu batismo e minha experiência de discípulo começou no inicio do ano 2000, na igreja Assembleia de Deus. Eu vivi uma parte do movimento AD2000 (1) e da chamada “Década da Colheita” (2), e de certa forma toda minha geração foi influenciada por estes movimentos. Uma e outra vez, escutávamos a frase: “O Brasil é um grande celeiro de missionário”. Por nossa pequena igreja passavam alunos da “Missão Horizontes” falando sobre a janela 10/40 e sobre como o brasileiro gasta mais com Coca-cola do que com o Reino de Deus. Após o culto, nós doávamos aquilo que tínhamos para as missões. Lembro-me de um diácono pobre doando um relógio a um missionário que havia perdido o seu em uma viagem de barco na Amazônia. Lembro-me também de um amigo que constrangido pela necessidade da obra e sem nada para doar, tirou dos pés um par de tênis Nike e colocou sobre o altar, voltando para casa descalço depois do culto. A gente dava o que tinha, e não era por causa de alguma promessa de retorno financeiro (como nas campanhas dos televangelistas atuais), mas simplesmente por amor e desejo de ver o evangelho avançando entre as nações da terra. Os jovens da igreja (e eu era um deles) eram muito ativos: organizavam jograis e teatros com temas missionários, e muitos de nós queríamos ser pastores ou missionários. Hoje, vários daqueles jovens com os quais cresci são pastores, evangelistas, missionários, obreiros em suas igrejas locais, e estão envolvidos de alguma forma com a grande comissão.

UMA IGREJA QUE RESPIRAVA MISSÕES

Mas eu não consigo escrever este texto sem lágrimas nos olhos. Agora mesmo, sinto o peito doer e meus olhos se enchem de água ao me lembrar daqueles dias quando a gente vivia de maneira tão intensa, organizávamos vigílias, acampamentos de oração, visitávamos, evangelizávamos de verdade. Conheço um jovem em Cristo que aos 16 anos tinha uma rotina invejável: Ele fazia semanalmente visitas no hospital da nossa pequena cidade, e saia dali direto para o asilo contrabandeando doces e bíblias para os anciãos com quem passava parte do seu domingo. Por volta das 4 horas da tarde saia dali com outros meninos da sua idade, numa kombi velha da wolksvagen para realizar visitas em uma comunidade rural e "cooperar" com os irmãos de lá. As vezes a Kombi não vinha, e eles faziam o trajeto de 18 quilômetros de bicicleta. Quando chegavam a cidade novamente, era para tomar um banho e ir ao culto, ansiosos por ouvir a Palavra pregada e dispostos a participar, seja cantando, pregando, limpando ou fazendo qualquer outra coisa na igreja local. Durante a semana, ele e outros eram voluntários no “Desafio Jovem Liberdade” – centro de recuperação para usuários de drogas – muitas vezes saindo do trabalho direto para lá, para ensinar violão, passar algum tempo de comunhão com os internos e pregar no culto da noite. Esses rapazes respiravam missões.

Na época, surgiam seminários com cursos rápidos, em média 2 anos, em regime de internato, onde a ênfase não era apenas preparar teólogos, mas obreiros. Trabalhavam-se questões como caráter, perseverança, domínio próprio, obediência, e grande parte das disciplinas do curso eram de viés missionário. Éramos confrontados com as biografias de William Carey, David Brainerd, Hudson Taylor, Adoniran Judson, George Miller, e nos inspirávamos neles. Criticava-se o modelo de seminário que formava apenas teólogos e falava-se muito em vocação ministerial. Escutávamos uma e outra vez que ser pastor é um dom e não uma profissão, e que o ministério é muito mais dar do que receber. O ponto alto das aulas era quando por lá passava algum missionário em transito, e contava as experiências vividas naquela terra desconhecida. Lembro-me de ter ouvido um desses missionários falando sobre o país dos Incas, e de como me senti desafiado pelo testemunho daquele jovem obreiro. À noite, enquanto orava por aquele país, discerni claramente a voz de Deus falando fortemente ao meu coração: “Eu te levarei ao Peru!”. Cai em pranto, sentindo um misto de temor e imensa alegria, pelo peso da responsabilidade e pela honra recebida. Sai do meu país em 2003, quando ainda se vivia a ressaca destes movimentos.

JOVENS QUE NÃO ALMEJAM O MINISTÉRIO

Hoje a igreja evangélica definitivamente não é a mesma. Ela nem sequer se parece com aquela igreja de 15 anos atrás. Cada vez que viajo ao Brasil, fico absorto com a secularização cada vez maior da igreja. Vejo uma igreja rica, muito rica, mas tremendamente ensimesmada. Em círculos tradicionais e na ala pentecostal clássica, pouco se fala em evangelismo e missões. Já os neopentecostais distorceram o conceito de evangelismo e missões transformando a igreja em uma pirâmide e implementando visões celulares das mais absurdas, substituindo paixão missionária por obediência cega a um líder autoritário. Se antes os jovens desejavam o ministério, a geração atual foge dele. É comum ver rapazes de moças de vinte e poucos anos com altos salários, comprando carros importados, fundando empresas, empreendendo e ganhando muito dinheiro. Os pastores destas igrejas sofrem, pois tem que se desdobrar em mil ofícios para atender as necessidades do rebanho, já que ninguém quer se envolver no ministério e sacrificar as horas de descanso para cuidar das necessidades alheias. Alguns poucos ainda ousam se envolver com missões, mas raramente em tempo integral. Ao invés disso, doam parte das suas férias para servir em algum país exótico, e passam 4 ou 5 dias visitando alguma igreja local, e o resto das férias em alguma praia paradisíaca do Índico ou do Pacífico. Não trabalham nada, mas tiram umas quinhentas fotos com crianças locais e chegam a suas igrejas com testemunhos fantasmagóricos acerca de como salvaram o mundo em seis dias e ensinaram os pastores e missionários locais a pastorearem suas igrejas.

MISSIÓLOGOS DE INTERNET QUE NUNCA SE ENVOLVERAM COM MISSOES

O conceito de missão tem sido banalizado por uma geração hedonista mais preocupada com seus prazeres do que com glorificar o Cristo entre as nações. Para justificar sua falta de coragem para encarar o campo missionário, criam-se as mais distintas agencias missionárias, muitas das quais não enviam e nem sustentam nenhum missionário, dedicando-se apenas a recrutar voluntários para viagens de ferias, exatamente do tipo que mencionei no último parágrafo. Diga-se de passagem, o dinheiro gasto por uma equipe de voluntários de férias, se fosse doado integralmente a alguma missão séria que trabalhe entre os autóctones, daria para sustentar cerca de 10 obreiros durante um ano. Crer que 20 brasileiros em uma semana podem fazer um melhor trabalho que um obreiro nacional em um ano é um sofisma, mas parece ser este o pensamento predominante nessas missões recém-criadas no Brasil (as exceções conformam a regra).

Embora não estejamos mais tão engajados com missões transculturais, nunca tivemos tantos “ESPECIALISTAS” em missões! Meninos de vinte anos, com pouca ou nenhuma formação teológica, sem experiência de vida ou ministério e cujo maior esforço missionário foi falar de Jesus para o colega de classe, editam blogs e vlogs, dão opiniões e organizam conferencias missionárias onde eles mesmos são os preletores. Recentemente um desses palpiteiros da internet, um garoto de 20 anos, escreveu um livro sobre missões. Muita gente elogiou a atitude do rapaz e não encontrei ninguém, nem mesmo entre a velha guarda evangélica (que também é ativa nas redes sociais) para colocar freio na arrogância do moleque que escreveu suas 120 paginas sobre um assunto que ele nunca experimentou de fato. Há algum tempo recebi duas equipes de voluntários na cidade de Piura, onde desde 2008 temos desenvolvido alguns projetos missionários. Um dos rapazes que nos visitou, ainda nem tinha barba no rosto, mas logo se apresentou como consultor em missões. Segundo ele, varias igrejas no Brasil contam com seus conhecimentos de consultoria. Isso me parece estranho, se considerarmos que ele nunca foi missionário de fato, apenas participou de algumas palestras com ênfase na famigerada e pouco eficaz Missão Integral (3). Recebi deste garoto que nunca fez missões, diversos conselhos sobre como treinar meus obreiros e torná-los mais efetivos. Outros chegam já satanizando a cultura, tendo visões esquisitas acerca de demônios territoriais e correntes que estão aprisionando nossa igreja e missão, algo muito esquisito e sem bases bíblicas em minha opinião.

UMA JUVENTUDE QUE QUER ENSINAR, MAS NÃO SE PRONTIFICA A APRENDER

Durante os dois últimos meses visitei varias igrejas no Brasil e por onde passei, desafiei pessoas para virem ao campo missionário no Peru, e o máximo que consegui foram uns garotos meio-hippies dispostos a vir salvar o mundo em uma semana e ensinar os pastores a pastorear suas igrejas. Todos os rapazes com quem falei queriam vir e ditar seminários, palestras, conferências, treinamento para pastores, e não atentavam para o ridículo das suas propostas, já que eles mesmos nunca pastorearam nem suas próprias famílias. No entanto, nenhum deles se mostrou disposto a passar ao menos um ano trabalhando de forma sistemática e fiel junto aos nativos, participando da vida, da luta e das dores do povo, compartilhando a comida e vivendo a verdadeira essência da missão. Todos queriam ensinar, ninguém estava disposto a viver. Todos queriam vir e impor; ninguém estava disposto a vir, viver e receber. Todos queriam formar obreiros, ninguém queria ser formado como obreiro. Todos queriam vir correndo e voltar; ninguém estava disposto a vir e permanecer. Cada um tinha uma visão diferente para a igreja peruana, mesmo sem ter conhecido de perto este campo missionário. Todos tinham receitas exatas para fortalecer o ministério local, mas ninguém queria servir no ministério. Muitos reis, nenhum servo. Como diria o pastor Kolenda, de saudosa memória, simplesmente “muito cacique para pouco índio”.

UMA IGREJA SECULARIZADA QUE NÃO AMA MISSOES

Não posso dizer exatamente onde foi que a igreja errou (não se preocupem, deve ter algum conferencista de vinte anos capaz de decifrar este mistério!). Porém, mesmo sem saber exatamente, acredito que alguns fatores são visíveis e fáceis de discernir: economia estável, bons empregos, oportunidade de fazer duas, três, quatro faculdades, anos de pregação antropocêntrica que exclui o sacrifício como parte da experiência cristã, tudo isso contribuiu para uma horrível secularização da igreja. Se eu fosse dispensacionalista, não teria dificuldade em aceitar que a igreja está vivendo a “Era de Laodicéia”. A igreja de Laodiceia e a igreja brasileira são irmãs: As duas são ricas materialmente, ensimesmadas, autossuficientes. As duas estão corroídas pelo pecado, empobrecidas de galardão e cegas quanto a sua real situação. Se há algumas décadas dizia-se que o Brasil era um celeiro de missões, hoje tenho certeza que este título deve pertencer a algum outro país: China, Índia, Coreia do Sul, talvez... Mas definitivamente, esse título já não se pode aplicar ao Brasil.

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Leonardo Gonçalves é missionario há 11 anos. Neste período ajudou a plantar e consolidar igrejas no Brasil, Argentina (Patagonia e provincia de missiones), e no norte de Peru. Desde 2008 vive na cidade de Piura, envolvendo-se na plantação de 7 igrejas autóctones. O Projeto Piura sustenta hoje 6 obreiros autoctones e ajuda a 60 crianças provindas de comunidades carentes do Peru.

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NOTAS:

1. O Movimento Ano 2000 (AD 2000) surgiu de uma reunião em janeiro de 1989, em Singapura, onde foi realiazada uma Consulta Global de Evangelização Mundial para o ano 2000 e Além. Esta consulta deu origem ao movimento denominado AD 2000, cujo enfoque eram os povos não alcançados da chamada ‘janela 10/40’.

2. A Década da Colheita foi o resultado de um encontro de líderes das Assembleias de realizado nos Estados Unidos, em 1988. Foram também estabelecidas metas bem claras para a AD no Brasil, para serem alcançadas até o ano 2000: (1) Levantar um exército de três milhões de intercessores; (2) Ganhar 50 milhões de almas para Cristo; (3) Preparar 100 mil obreiros dispostos a trabalhar na seara do Mestre. (4) Estabelecer 50 mil novas igrejas em todo o Brasil; e (5) Enviar novos missionários para outras nações.

3. Não é que eu me oponha totalmente a Missão Integral. Minha crítica a este movimento pode ser resumida em poucos pontos: (1) A terminologia Missão Integral é, por si, uma redundância. Se é missão cristã, deve ser integral, e se não for integral (no sentido de total), não é missão. (2) Os promotores da Missão Integral no Brasil parecem se inspirar mais no marxismo do que na Bíblia. Um dos líderes desse movimento chega a apresentar o comunismo como uma ideia bíblica de comunidade. Ora, confundir comunidade cristã com uma ideologia que foi responsável por milhões de mortes no mundo, incluindo muitos cristãos, é uma boçalidade. (3) O discurso da Missão Integral tem servido de plataforma política para ideias esquerdistas, e sua super-ênfase no social tem levado alguns a pregar um conceito que beira a salvação pelas obras, algo abominável do ponto de vista bíblico. (4) Nunca vi um leprosário criado ou mantido por adeptos da Missão Integral.

5 comentários:

  1. Muito bom esse Post! No final descobri o porquê que gostei tanto! Também não sou dispensacionalista.

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  2. SAMUEL AUGUSTO DE MELO14 de março de 2014 às 08:23

    ESSE TEXTO NOS LEVA A REFLETIR A MAIS PURA VERDADE MUITOO BOMM.

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  3. Foi não só o que eu precisava, mas também queria ler.

    Em janeiro deste ano, participei da minha segunda campanha de férias Equipe Móvel de Evangelismo da Jocum Goiânia, com um itinerário que ia de Campo Grande ao Paraguai. Fui com a mesma excitação da primeira, fazendo uso daquele sentimento esquerdista de que EU poderia mudar o mundo. Mas, graças a Deus, o meu pedantismo estava com os dias contados. Deus havia levado ao coração da liderança da campanha o desejo de um foco radical na Palavra. E foi ela quem me confrontou. Lembro que, num trabalho social na cidade de Tacuatí, Paraguai, fomos desafiados a abençoar algumas famílias escolhidas de maneira aleatoriamente espiritual; e além dos guaranis (moeda paraguaia), da comida e da atenção que ofertamos àquele povo, doamos até mesmo parte das nossas roupas. Foi tudo muito lindo (e, para "alguns", prazeroso ao ego). Já na cidade de Jardim, Mato Grosso do Sul, numa semana de intervenção urbana, uma colega de quarto que, por impulso, tinha doado todos os seus agasalhos, demonstrou que sentia frio e mandava indiretas às garotas. Daquele quarto, somente eu tinha duas blusas de frio. O pedido dela não me comoveu. Não emprestei. No dia seguinte, meditando em I Coríntios 13, caí em mim. Se fosse qualquer paraguaia passando frio, tenho certeza que não precisaria sequer de um pedido; eu não apenas emprestaria, mas daria um ou logo os dois agasalhos à ela. Ah, mas é muito fácil amar a Humanidade! Difícil mesmo é amar o próximo! Outro caso foi em Campo Grande, quando fomos ler na orla da cidade o Novo Testamento completo, revezando entre a gente. O primeiro grupo começou às 6h, mas mal abriram a Bíblia que começou um aguaceiro. Voltaram correndo para a escola em que estávamos hospedados e demos continuidade ali mesmo, entre (e só para) a gente. A chuva só parou de tardinha. Entendemos que antes de gritar ao mundo a Palavra, precisaríamos gritá-la entre a gente. Havia jovens ali que não tinham o hábito de ler a Bíblia em casa; com que autoridade poderiam proclamar o Evangelho em praça pública? E Deus continuava a nos tratar. A canção "Não Fale", d'Os Arrais, tocou na minha mente durante toda a campanha. No último dia, numa cerimoniazinha de confraternização, pediram-me para escrever algo sobre a nossa experiência em Tacuatí para ser lido em tom de discurso. Costumo orar por uma "inspiração divina" antes de escrever e, depois do meu ritualzinho particular, só consegui relatar os aprendizados que ganhamos, até então por mim despercebidos, em detrimento de qualquer boa obra que fizemos. Hoje sei que essa missão teve, inconscientemente, como foco os próprios participantes. Mas também sei que eu não precisava ter ido tão longe para aprender o básico, que, inclusive, era slogan da Jocum: "Conhecer a Deus e torná-lo conhecido." E, se eu fui tendo os seguintes versinhos do Fernando Pessoa como inspiração: "Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso./Só quero torná-la grande,/ainda que para isso tenha de ser o meu corpo/e a minha alma a lenha desse fogo./Só quero torná-la de toda a humanidade;/ainda que para isso tenha de a perder como minha"; voltei com este: "Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado; se não tiver amor, nada disso me valerá."

    Excelente texto, Leonardo!

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  4. Queria ter falado muitas coisas que encontrei nesse post, não sabia como.... Senti... Chorei.... E me vi nessa realidade. Realidade que tem constrangido-me a cada dia... Diante dos meus 18 anos de ministério e sempre aperfeiçoando-me para trabalhar no Reino; sempre convivi com "essa sombra de especialistas em missões", querendo me dizer que já estou ultrapassada. Tenho um ardor em meu coração em fazer o que está no coração de Deus pra minha vida...Não importando nem como e nem onde... Apenas quero fazer! Vamos deixar que o nosso inimigo nessa área, seja apenas satanás. Concordo e plenamente com você Leonardo Gonçalves e sou solidária.

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  5. Muito bom, Leonardo! Sobre a sua nota de número 3 gostaria de complementar repetindo o que disse recentemente sobre uma entrevista do Padilha: "Concordo com o senhor Padilha quando ele diz que não podemos ser avarentos deixando os necessitados e injustiçados de lado, porém é dada uma enfase desmedida neste tema durante a entrevista. Com todo respeito, o foco do "movimento da integralidade" é parcial, não tem como negar isso (com base no que ouvi durante a entrevista). Quando nós, cristãos, tratamos só da justiça social nos colocamos no mesmo patamar de grupos que concordam plenamente com Padilha, não? Tenho amigos espiritas, por exemplo, que se ouvissem o que ele disse não fariam objeção ao que foi dito. Amigos que vivem os ensinos de Cristo onde a questão é o cuidado com o próximo. Qual é a diferença do "cristianismo" em relação a grupos como esse então? Bem, todos deixam de concordar com os ensinos de Cristo quando digo que existem outras questões que também precisam ser tratadas a luz do evangelho. O pecado e o seu salário são bons exemplos disso. Fale sobre a existência do inferno, tão bem tratado por Jesus, é você verá como a coisas começam a filtrar. Quando a enfase for a glória de Deus, teremos mais comunidades cristãs cumprindo o evangelho de forma integral, principalmente com o próximo. Mas enquanto pregarmos só parte do evangelho, ofuscaremos a glória devida a Deus". https://www.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=zpTVRFao7_U&app=desktop

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