Nesta segunda-feira (1º) a 2ª Vara Criminal de São João de Meriti realizou mais uma audiência do processo movido contra o pastor Marcos Pereira, acusado de cometer abuso sexual contra mulheres que frequentavam a igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD).
O processo se refere a uma das vítimas que não teve o nome revelado. Em seu depoimento, a mulher confirmou o estupro dizendo também que não denunciou na época por medo. Outro motivo relatado foi o medo de deixar a ADUD e, por isso, ir para o inferno.
Além da vítima, outras três testemunhas de acusação foram ouvidas no Fórum de São João do Meriti, todas elas afirmaram que também foram abusadas sexualmente pelo pastor e duas delas atestam que eram menores de idade quando o estupro aconteceu.
Na defesa, duas mulheres foram ouvidas, uma delas é a secretária da igreja e a outra é uma frequentadora. A secretária afirmou para a justiça que a vítima chegou a morar na ADUD e que parecia viver muito bem.
As duas testemunhas de defesa relataram que desconheciam qualquer fato que pudesse desabonar o pastor Marcos Pereira que também foi ouvido pela polícia.
O religioso voltou a dizer que membros do AfroReggae estariam interessados em acabar com a sua reputação e que por este motivo estariam convencendo ex-membros da igreja e prestarem testemunhos falsos. Com informações UOL.
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[Fonte: Gospel Prime]
Marcos Pereira,pastor evangélico da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi preso na noite desta terça-feira às 22h15 na Rodovia Presidente Dutra em São João de Meriti na Baixada Fluminense,por agentes da Delegacia Especial de Combate às Drogas DCOD, os policiais cumpriram dois mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça contra ele por estupro à duas fiéis da igreja.O pastor, que comanda igrejas no subúrbio do Rio e na Baixada Fluminense, foi levado para a sede da delegacia, no Andaraí, na Zona Norte do Rio de Janeiro,e será transferido nesta quarta-feira para o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste. Segundo o delegado, ele não tem formação superior em Teologia e ficará preso em uma cela comum.
ResponderExcluirSeu depoimento ajuda a elucidar o que tanto unia o pastor aos traficantes que ele dizia “curar”, e certamente não era a fé. Não raro, Marcos lhe pedia que escondesse mochilas cheias de dinheiro em sua casa. Contou duas vezes a coleção de notas. “Numa delas, havia 200 000 reais. Na outra, 400 000 reais”, lembra Rogério. Detalhe: traziam resquícios de cocaína e crack. Segundo Rogério, o pastor cobrava até 20 000 reais para pregar nas favelas, o que os traficantes pagavam de bom grado, já que assim mantinham sua base assistencialista. Três deles chegaram a ser presos em propriedades da igreja do pastor, no Rio e no Paraná, mas a polícia nunca comprovou que estavam ali com a conivência do religioso. Todos pagaram uma taxa equivalente a 10% de tudo o que haviam acumulado no crime.
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