Paul Washer envolvido na construção de uma capela para os leprosos de San Pablo, Peru (1996), em seu projeto missionário. |
Deus tem levantado homens para abrir os olhos de nossa geração. Homens comprometidos com o verdadeiro Evangelho, com a cruz de Cristo e com a obra missionária. Paul Washer é um deles!
Basta você ir no youtube e conferir qualquer pregação deste homem e perceberá uma enorme diferença no seu discurso em relação a muitos “evangelhos” ditos por aí.
Tenho notado que aos poucos os jovens de nossa geração tem se apaixonado pela Verdade. Muitos têm compreendido o valor da vida com Deus, a suficiência da presença de Cristo, e a inegociável verdade das Escrituras. Glória a Deus por isso!
Mas a nossa geração tem um espinho na carne bem latente. Parte dela é viciada na forma e efeito! Por vezes, não é difícil se rejeitar um livro pela capa. Na era do design, da beleza passageira, do consumismo e do modismo, algo pode se tornar viral bruscamente.
Vejo muitos colegas de redes sociais freqüentemente compartilharem matérias de conteúdos desprovidos de Evangelho, músicas antropocêntricas, vídeos de pregações duvidosas e até mesmo, fotos pessoais deselegantes (para não dizer erotizadas). Entretanto, no meio deste arsenal de irrelevância, vez por outra, sai um vídeo de Paul Washer ou frases de efeito do mesmo. Sinceramente eu não entendo! Aliás, até entendo, “eles não estão entendendo o Paul Washer”! Só pode!
Parte de nossa geração também, de forma reacionária as várias frentes heréticas surgidas no Brasil, a saber, o neopentecostalismo e suas variações, tem agregado conteúdo às suas defesas de fé. Que benção! Porém, algo torna esta reação anacrônica quando notamos este mesmo segmento da juventude cristã se intelectualizado, ou melhor, se teologizando, mas ao mesmo tempo vivendo de forma descomprometida com o discurso que fala.
Um amigo que tenho sempre me diz esta frase, a qual concorda em gênero e grau: “você quer saber com o que uma pessoa é comprometida? observe como e com quê ela gasta o seu tempo e seu dinheiro”. Pois é, fica uma pulga atrás da minha orelha... Será que muita gente não tem compartilhado e citado pregadores como Paul Washer apenas por “modismo” teológico?
A conclusão que eu chego é a mesma de sempre. Teologia é bom demais. É dever nosso conhecer os ensinamentos de Deus e a cosmovisão correta que ELE quer que tenhamos. Paul Washer é importante? É sim, claro que é! Ele é uma benção pra minha vida, e espero que seja para a sua também!
Finalmente digo, sejamos "Paul", sem deixar de ser "Washer", ou seja, teologia sem comprometimento com a missão de levar o Evangelho ao pecador e o pão ao pobre é só intelectualismo vazio.
É como se uma grande parte de nossa geração estivesse querendo muito "Pão" e pouco "Work"!
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Antognoni Misael, editor do Arte de Chocar.
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