quinta-feira, 28 de agosto de 2014

MERCADO GOSPEL PRODUZ "ARTISTAS", VIVE DE CLÁUSULAS E LUCRO - OEVANGELHO? (...) É OUTRA COISA!

Hoje me deparai com a matéria abaixo que de forma aberta expõe a grande problemática do mercado da música gospel. Existe uma cruz e uma espada (de ouro). A Cruz seria o Evangelho sem barganhas, o ministério da dependência de Deus, o "estrelato do anonimato", a moderação dos holofotes, a liberdade de expressão da fé, o tesouro invendível e desprovido de ostentação, a Graça, a arte cristã pela glória de Deus. A espada (de ouro) seria a cláusula do contrato em nome do mercado, a profissão na dependência da produção, o estrelato da fama, os holofotes do ego, a limitação da liberdade em virtude dos contratos, a verdade manipulada e adaptada as inúmeras ocasiões, a farsa, a arte gospel pelo sucesso do segmento, a música gospel pela glória e riqueza do homem.

O até então baterista do Oficina G3, ficou entre a Cruz e a Espada. Veja a matéria abaixo.


TÍTULO: Ex-Oficina G3 revela detalhes de sua saída e multa milionária


 O baterista Alexandre Aposan voltou a falar sobre sua saída do Oficina G3 e revelou detalhes da situação que o fez optar por deixar a banda após oito anos, sendo três como membro oficial.

Numa entrevista concedida ao portal Guia-me, Aposan disse que para fazer projetos paralelos e/ou participações especiais em shows/CDs de outros artistas, teria que cumprir algumas formalidades ou pagar uma multa milionária exigida nos contratos do Oficina G3.

A banda atualmente estuda a renovação de contrato com a MK Music ou a ida para outra gravadora, segundo o baterista.

“Eu não estou falando mal da MK. A Alomara, a Yvelise, Cristina, Marina de O
livera são minhas amigas e eu não vou falar mal delas. Vou falar a verdade. Com o término do contrato com a MK, tem alguns contratos que o Oficina G3 ainda está analisando – não é somente [a renovação] da MK. E todos estes contratos vão contra àquilo que eu acredito. Por exemplo, eu gravei um DVD que se chama ‘Entre Irmãos’ e nele tem uma boa parte da galera com quem eu já trabalhei e seu eu continuasse na banda, se eu assinasse qualquer um desses contratos, eu não poderia gravar o ‘Entre Irmãos 2′, um outro ‘Ao Som dos Tambores’ ou um outro do DVD do For Action, como eu gravei agora. Eu ia ter que viver só com o Oficina G3. Se eu subisse em algum palco com qualquer outro artista – instrumental ou não – e esse artista não falasse: ‘Eu estou aqui no palco com o Alexandre Aposan, da gravadora X e da banda Oficina G3′, eu ia ter que pagar uma multa de 2 milhões e 100 mil reais
”, desabafou o baterista, explicando o porquê de sua saída.

Aposan disse ainda que se seu interesse fosse puramente financeiro estaria tocando para artistas do meio secular: “Eu vou deixar de pegar um talento que Deus colocou na minha mão para abençoar várias vidas e ficar preso em um contrato? Se for para assinar um contrato, eu volto para o meio secular. Eu volto a tocar com Anitta e Naldo, se for por dinheiro. Só que o talento que Deus me deu é para levar a Palavra através dos tambores e é que eu vou fazer pelo resto da minha vida. Muitos iam fazer o que? Pensar: ‘Eu não vou sair. O Oficina G3 é a maior banda de rock do Brasil’. Eles realmente são. Mas eu não estou atrás de holofote, nem nada disso. Quero fazer a obra de Deus”, disse.

[Fonte: Gospel+, via Templo Metal.]

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Voltando... Há dúvidas de que o movimento gospel e toda sua engrenagem funciona a partir de uma dinâmica puramente capitalista e com 'modus operandis' idêntico aos modelos de  entretenimento seculares? Definitivamente, é preciso sim, uma Reforma da Cosmovisão Cristã diante desta cultura avassaladora produzida pelo, por assim dizer, "mundo gospel".

"Foi para a liberdade que Cristo nos libertou"...(Gl 5.1) , e daí eu me arrisco a dizer: "inclusive das correntes humanistas e mercadológicas do mercado gospel"!!

Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Que a sua igreja não adapte a sua Verdade a barganhas, cláusulas e investidas mercadológicas, a qual o mundo tanto almeja e se alimenta.

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Matéria indicada por Elivânia Rodrigues, a qual também tem se entristecido com tanta distorção acerca do Evangelho nas música dita evangélica.

Antognoni Misael.

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