Por Antonio Carlos Costa
O homem pode negar a origem divina do seu ser, o que não pode é matar aquilo que Deus imprimiu no seu espírito no ato da criação. Aqui e ali ele se trai, vivendo como se Deus existisse e fazendo coisas de crente.
Ele pode chamar o amor de fenômeno químico-biológico, mas não consegue deixar de fazer seus poemas e chorar quando retoma nos braços o filho que julgava ter perdido para sempre. Ele pode declarar que não nasce definido. Primeiro, vem a existência e, depois, sai em busca da sua definição. Por isso, tudo é relativo e mera construção social da realidade.
Não são poucas as vezes, contudo, que nós cristãos damos graças a Deus pela sua vida, por o vermos fazendo exatamente aquilo que faríamos se estivéssemos em seu lugar, ou, até mesmo, o que é humilhante para a igreja, o encontramos lutando por aquilo que a igreja deixou de lutar. Nessas ocasiões, o vemos agindo como se tivesse lido o decálogo e dito amém para o nosso Deus.
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Antonio Carlos Costa é pastor presbiteriano e presidente da ONG Rio de Paz. Escreve no Palavra Plena.
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