Este vídeo do Brasil Urgente, da Band, da Bahia, é um exemplo de jornalismo pra lá de esgoto. Uma repórter loirinha, com rabinho de cavalo à la Feiticeria, coloca um jovem negro, com hematoma aparente de uma agressão recente, numa situação absolutamente constrangedora. Julga-o antes da Justiça, humilha-o por conta de sua ignorância em relação aos seus direitos e ao procedimento a se realizar num exame de corpo delito e acha isso tudo muito engraçado.
Assista ao vídeo e veja se este blogueiro está exagerando.
Trata-se de uma caso que exige uma ação urgente por parte da sociedade civil.
É preciso que se mova uma ação contra a concessionária pública que dá voz a uma repórter irresponsável como essa. Isso mesmo, irresponsável. Estou à disposição da Justiça para me defender em relação ao termo utilizado. A propósito, a concessionária é a Band.
É preciso que entidades de Direitos Humanos e da questão negra também se posicionem.
Também é urgente que entidades como o Sindicato dos Jornalistas da Bahia a Fenaj reajam a essa barbaridade.
Assistam ao vídeo, vocês vão entender minha indignação.
A dica do vídeo me foi dado pelo Fabrício Ramos pelo Facebook.
Atualizando (00:30 da terça-feira): O nome da repórter é Mirella Cunha, como já registrado em muitos comentários. O apresentador do programa para o qual ela trabalha é Uziel Bueno. Mas, em última medida, a Band é a responsável final por essa bárbarie jornalística.
Quanto ao fato de eu ter registrado o loirismo da repórter e a negritude do acusado, pareceu-me importante lembrar que somos um país com enormes desigualdades sociais e raciais. E que o fato de esse garoto ser preto e pobre é o que permite tal atendando aos seus direitos mais elementares. Dúvido que um loiro rico seria tratado dessa mesma forma pela “corajosa” jornalista.
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Vi no Pavablog e fiquei chocado com essa loirinha idiota!
Acabei de ver no youtube o VT da matéria... estou CHOCADA com a postura da colega jornalista. E as gargalhadas que ela dá enquanto o rapaz chora?! Impressionante, me embrulhou o estômago! Aliás, como eu gostaria de não reconhecer que essa Mirela Cunha é uma jornalista...aliás, ela não é, tenta se passar por uma. Que baixo nível! Que falta de profissionalismo, de ética e de postura cidadã! Pelo visto não aprendeu educação em casa e muito menos na faculdade... de onde tirou que pode julgar um cidadão por conta própria?! No mínimo, deveria saber a diferença entre ser suspeito, ser acusado e ser julgado e condenado. A mulher já tá condenando o cara! Como disse o Antognoni Misael, "duvido que um loiro rico seria tratado dessa mesma forma pela “corajosa” jornalista".
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