segunda-feira, 15 de abril de 2013

Coração Secular e Graça de Deus: pensando o tema com Nelson Bomilcar e João Alexandre

guitar-29-song-musicCerta vez estive em um congresso para jovens de uma denominação tradicional cujo tema era “ADORAÇÃO”. O palestrante do evento era o Pastor e músico Nelson Bomilcar - um veterano na música popular cristã - e como de praxe, o “Nelsão” (carinhosamente chamado por muitos) não fazia rodeios pra expor sua visão sobre o tema.


A primeira e maior relutante tarefa foi desconstruir a noção de que adoração é música. Gente, o “Nelsão” sofreu pra arrancar isso da mente da galera. Ao discursar sobre o tema sem fazer menção a música, aquelas pessoas experimentaram uma das mais estranhas e radiantes sensações: adorar a Deus sem quem haja canções. “Adoração é a vida como um todo”, repetia exaustivamente o Pr. Nelson, buscando desenvolver a relevância do Senhorio de Cristo e a adoração como estilo de vida.


Mas essa pausa sonora não durou muito tempo, logo alguns pediam a oportunidade da palavra e mencionavam sobre a adoração ligada a música, quase sempre trazendo a tona aquele modelo "mantral" de música com ministrações, expontâneos e o possível quebrantamento da igreja. Era como se a ADORAÇÃO dependesse sempre da música; o avivamento dependesse da música, e até Deus dependesse da música... Pense numa coisa complicada que era separar estas duas coisas! Mas o "Nelsão" insistia. Nada de música!


Aos poucos aqueles de músicos, outros ditos “levitas”, ministros e pastores foram se adaptando a proposta do Congresso, uns desconfiados, outros insatisfeitos, outros vislumbrados, mas o trem foi seguindo os trilhos atropelando paradigmas.


A última e mais chocante parte do evento foi quando o “Nelsão” tratou a música como desprovida de algum caráter "santo". Ali ele abordou a música salutar derivada da Graça Comum, e a possibilidade dos cristãos conviverem com ela de forma edificante, atentando sempre para a Glória de Deus, até mesmo quando se tratando de música secular, ou expressões artísticas aparentemente não religiosas. O que ocorreu a partir daí foi uma novidade jamais vista naquele ambiente denominacional - quanta coragem do palestrante, hein! Lembro de ter visto pastores inquietos, jovens "escandalizados", mas também uma série de gente captando o sentido daquela temática e ampliado suas percepções quanto a grandeza de Deus e Sua Graça.


No fim de sua última palestra, "Nelsão" falou de sua conversão e destacou a canção “Ovelha Negra” da Rita Lee, como relevante para que ele fosse conduzido a Deus, pela Sua Graça. Ao fim, cantou tal música, que logo foi acompanhada parte daqueles congressistas, que não exitaram em fazer até uma segunda voz.


Baseado nesta experiência particular, minha cosmovisão sobre adoração e música sofreu alguns ajustes. Contudo, após compartilhar com vocês esse acontecimento, aqui retorno a questão: “Será que canções seculares podem atingir o coração do cristão”?


Particularmente eu não tenho a menor dúvida. Já fui confortado, edificado e reanimado com canções de gente que nem em Deus crê. Afinal, o que é relevante na questão não é o que a pessoa que canta acredita pessoalmente, mas a qualidade do conteúdo produzido. Se for bom, agradável, se estiver no crivo de Fp 4.8, não vejo problema algum. Afinal de contas, Deus deu dom e talento a não crentes (Tg 1.17), e estes por vezes refletem a Graça de Deus; de fato, de vez em quando encontramos uma flor solitária no meio da terra seca. Isto também é dádiva de Deus.


Há um relato que conta que um jovem estava em depressão e pensando em se suicidar. Já prestes a se jogar do prédio em que morava, este ouviu ao longe o som que dizia: “(...) tente outra vez! Levante sua mão sedenta e recomece a andar.(...) Tenha fé em Deus, tenha fé na vida. Tente outra vez!”. A canção do místico Raul Seixas parece ter agraciado aquele jovem que após ser impactado e revigorado desistiu da morte e desejou viver. Será que essa canção é do diabo ou exclusivamente usada por ele?


Ainda sobre o tema, João Alexandre em seu livro “Músico – Profissão ou Ministério?” respondeu a mesma indagação feita anteriormente da seguinte forma:


A priori, Deus pode usar tudo aquilo que Ele decidir usar, pois Ele é Deus. Deus não dá conta de Seus atos a ninguém. Segundo a Bíblia, Deus chegou a usar até uma mula a fim de falar com um determinado profeta, chamado Balaão. Não queremos dizer com isso que Deus seja arbitrário em Sua maneira de lidar com as pessoas e o mundo, ou que esta seja a forma pela qual Ele sempre fala com Seu povo. Todavia, existem histórias incríveis de pessoas que se converteram ao ouvirem músicas secular, por exemplo. Deus usa o que bem entende. Quem somos nós para determinar o que Deus deve ou não usar? Não somos a “quarta” pessoa da Trindade para que possamos agasalhar em nosso íntimo tal pretensão. Não somos nós quem cuida da “agenda” do Senhor. Deus tem Seus próprios meios de fazer as coisas. [ALEXANDRE, João; GARRUTI, Filho. VPC Produções. p. 43]


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E você, como responde a mesma pergunta?


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Abaixo, fica alguns canções para meditação dos amigos e irmãos:


Monte Castelo (Legião Urbana) - Canção que converge com o segundo maior mandamento de Cristo



Ovelha Negra (Rita Lee) - Mencionada por Nelson Bomilcar, quanto a sua conversão.



Paciência (Lenine)


21 comentários:

  1. É incrível como existe preconceito com músicas que não estão dentro do meio gospel. Uma verdade é que não podemos de maneira alguma encaixotar Deus. Ele é o Eu Sou. Desse modo, não é possível determinar que Deus vai ou não usar algo.

    Outro ponto interessante é superexaltação dá música evangélica. O meio gospel parece tratar seus músicos como grandes profetas, pessoas intocáveis, que nunca se aproximaram e nem se aproximarão do pecado. Não desmereço a música gospel, mas as vezes o que é cantado numa música por muitos, é desfeito por suas ações.

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  2. SABE O Q EU ACHO? Q ISSO TUDO TEM O MESMO CHEIRO DO ECUMENISMO CITADO NO POST ANTERIOR!!!Ñ TENHO NADA CONTRA E MUITO MENOS A FAVOR DO TALLES ROBERTO, Ñ CONCORDO C O ECUMENISMO E MUITO MENOS C A IPOCRISIA DE ALGUNS...MAS É MUITO FÁCIL APEDREJAR AQUILO Q Ñ É DO NOSSO GOSTO E "FLOREAR" O MAL Q TANTO GOSTAMOS!!!!SENDO ASSIM, SEGUE UM TEXTO TIRADO DO POST ANTERIOR, SÓ P REFRESCAR A MEMORIA DE ALGUNS IRMÃOS DESAVISADOS: “Não se ponham em jugo desigual com os descrentes: pois que comunhão há entre o justo e o injusto? E que comunhão há entre as luz e as trevas? Portanto saiam do meio deles e se separem, diz o Senhor, e não se contaminem. – Não sejam participantes com eles. Porque vocês estavam em trevas, mas agora estão na luz do Senhor: andem como filhos da luz: provando o que é aceitável ao Senhor e não tenham comunhão com as obras infrutíferas das trevas, mas antes as reprovem. (Gn. 13:10-11, 2 Pe. 2:7-8, Gl. 6:7, Lc. 17:32, 2 Co 6:14,17, Ef. 5:7,8,10,11)”.

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  3. Interessante como nós seres humanos somos tendenciosos. Nas denominações reformadas se proclama que a Bíblia é o único caminho, única regra de fé e pratica, e tal. Eu particularmente concordo com isto, mas, poderia se dizer que estes são os amantes da boa teologia, e muitos atingem o radicalismo de desconsiderar qualquer outra literatura, não porque considerem estas como obra do inimigo, mas o discurso é que a Bíblia é o livro de todos os momentos e pra qualquer situação, ela resolve tudo e qualquer outra literatura, a não ser técnica, torna-se desnecessária. Conheço homens piedosos, de vida íntegra, testemunho exemplar, enfim, verdadeiramente de Deus que pensam assim, nem por isso são ignorantes, pelo contrário, alguns são muito cultos, e sua "ignorãncia" se resume àquilo que eles propositalmente querem ignorar. Outro exemplo, são aqueles que acham que a arte dita não cristã pode ser edificativa na vida de um cristão, pois amam a boa arte sem qualquer distinção; outros pela política, dizendo que através dela tem maior alcance para ajudar ao próximo, e etc. Enfim há gostos e desgostos, teses defensivas apaixonadas e apaixonantes, e também antíteses avassaladoras e brutais, tudo isto ao livre alvedrio e habilidade de quem as proclama. Eu também tenho minhas preferencias, hobbys, e paixões que não estão relacionados com minha vida como servo. Na verdade, sempre procuro fazer uma auto-análise jsuta e realista de o quanto essas coisas fazem parte e influenciam minha vida no todo, para que a ordem divina das prioridades não seja adulterada em minha vida, e a catarata das minha próprias preferências e do meu eu não me faça ver os fatos de maneira deturpada através de uma visão turva. De fato, o que se pode ter como certo é que só Deus, que conhece o coração de cada homem, sabe o lugar e a prioridade que cada um dá a suas paixões e interesses. Parece relativismo o que estou dizendo, mas não é, mesmo porque na verdade, na maioria das vezes minhas tendências são absolutistas, mas, me tranquilizo quando a a lucidez retorna e lembro que Deus saberá me julgar. Temos que ter cuidado com nós mesmos.

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  4. Maninho, eu até to te entendendo. Mas, pensa e responde comigo: 1) sabe o que significa "sentar na roda dos escarnecedores"? (Sl 1) 2) "Jesus sentou na roda de escarnecedores?" Jesus se pôs em julgo desigual com os ímpios quando sentou na roda de pecadores?

    Os textos que o meu amigo usa dicotomiza os conceitos dos descrentes e até de "crentes": corretíssmo! O que ocorre é que a VERDADE não é privilégio só de Cristão; a VERDADE não deixa de ser verdade sendo dita pela boca de descrentes, pense nisso!

    Se vc leu o texto bem, deve ter percebido que em nenhum momento se relativizou a Palavra de Deus. Do contrário, ratificou o que chamamos de "Graça Comum". Ela não nos incentiva a nos por em "julgo desigual" com o ímpio, mas a saber perceber os dons e talentos (Tg 1.17) dados por Deus a qualquer pessoa.

    Ás vezes Deus usa as coisas estranhas aos nossos olhos.

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  5. Voc sempre dando um jeito de dizer que não tem nada a ver ouvir musicas mundanas.Seus textos são sempre incríveis, mas isso não desce. Se não edifica minha vida, não ouço, não concordo e ponto.
    Abraços

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  6. E se a canção edifica? VC ouve?

    E as outras coisas "mundanas" da vida? Livros, Filmes, Shopings, teatro, faculdade...? Vc usa ou frequenta?

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  7. Pra mim dá tudo na mesma! O artigo sobre Ecumenismo é ótimo! é fácil falar das atitudes do Talles Roberto, mas qdo se fala em música "secular", acabamos cometendo os mesmos erros q o tal irmão!!! Creio q a música tem um Q de diferente sobre livros, filmes, shopings, teatro e faculdade, pq essas coisas foram criadas por homens...agora a música ñ...Todos sabemos qual função de satanás qdo estava nos céus, lembra???existe algo diferente em torno de tudo q se diz música...e o diabo tem sim, usado de suas artimanhas, pois ele conhece muito mais de música do q nós! inclusive o "lixo" gospel q tem sido cantado, cheio de judaísmo, promessas, milagres e tantas outras aberrações q escutamos e cantamos nos cultos! mas mesmo assim irmãos, tenho lutado comigo mesmo em pensamentos, mas, perdoem-me pq ainda ñ consegui enxergar nada da Graça de Deus em músicas seculares de autores q "abertamente" são contra meu Jesus!

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  8. Vc diz que há diferença "sobre livros, filmes, shopings, teatro e faculdade, pq essas coisas foram criadas por homens".

    Pergunto-lhe: de onde vem essa capacidade de criar tais coisas? (do diabo?)

    Nâo faço apologia ao mundanismo. Mas é necessário notar que no mundo ainda há coisas boas, pois são sustentadas pela Graça de Deus. Se não fosse tal Graça, a ira de Deus já teria inundado o mundo. Sugiro humildemente que leia mais sobre a Graça de Deus.

    A música não diferede outras artes em nada. A fonte inspiradora é a mesma.

    A partir da sua ótica,pergunto-lhe: o hino a bandeira, hino nacional, música de propaganda, música clássica (compostas por não cristãos), foram inspiradas pelo capeta?

    Vc assiste filmes (não cristãos)? E as trilhas sonoras? Tmb sao maléficas?

    É bom ter cuidado com o extremismo. Nós consumimos cultura nao religiosa (e precisamos saber consumir a "Boa" e "agradável", pois dEle tmb provém).

    ***

    Sobre satánas fazer música no céu, fiquei curioso. Quer dizer que ele continua atuando no mundo pela música?

    Onde encontro a referência bíblica pra isso? Aguardo...


    Abç. Boa reflexão.

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  9. Querido, eu acho que quem tá sendo radical agora é vc. Sem querer discutir algo que nao vai ter edificação prá ninguem.Vamos pensar nas coisas que são de cima.
    Sou musicista há muitos anos,sei exatamente o que falo.
    abraços.

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  10. Que resposta infantil a sua. Na verdade nem precisava né!
    Já que posso expressar minha opnião.

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  11. "A música não difere de outras artes em nada. A fonte inspiradora é a mesma." está ai o problema...a fonte inspiradora! o hino a bandeira (teoria positivista), hino nacional, música de propaganda, música clássica (compostas por não cristãos), claramente vemos q ñ foram criadas pelo capeta, concordo c vc q ñ somos detentores da verdade, mas conhecemos ela...Jesus! por coincidencia vc postou 3 exemplos de autores q são abertamente contra o Evangélho de Jesus! Continuo a dizer q a música exerce sim, algo difrente em nós! creio q vc é músico assim como eu e sabe do q estou falando...Não sou EXTREMISTA como vc mencionou, tenho cuiado c isso! só q é preciso reter o q é bom, e as musicas q vc postou, p/ mim é tão LIXO qto ao lixo gospel q ouvimos por ai...O Irmão passa a impressão, (pelo menos p/ mim como leitor e admirador dos textos), q está saturado do q temos ouvido no mundo evangélico e q procura encontar no mundo secular algo de bom, só q isso é muito perigoso...acabar se acostumando em achar bonitinho tudo o q esse mundo faz...cultura "boa" e "agrdável", será q é isso mesmo q queremos p/ edificação??? p/ mim a unica coisa q realmente nos edifica é a palavra de Deus...o q vc acha q edifica mais, um salmo ou uma música do Lenine???rsrsrsrs... lembro q nossa patria está no céu...nada do q é feito aki me importa, devemos procurar as coisas do alto...isso ñ é extremismo, é Jesus, viver Jesus, respirar Jesus e aguardar sua volta, é p isso q fomos chamados...
    Abç...Boa reflexão!

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  12. Desculpe, mas esquecí de fazer uma pergunta ao Irmão: "...Vc teria total liberdade de cantar pelo menos uma das músicas (Ovelha negra, monte castelo ou paciencia) em um culto da congregação a q vc pertence??? Só p/ reletir!

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  13. Se a proposta do encontro for congregacional NÂO. Até pq não sao canções congregacionais.

    Se fosse a título de devocional, e não houvesse fracos na fé, sem problemas.

    Eu na verdade não teria coragem é de cantar, por exemplo, "O melhor de Deus ainda está por vir", "Ressucita-me" e um montao de besteirol por aí.

    Abç

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  14. Samuel, as músicas citei talvez tenham te contrariado pelo fato dos autores não professarem a fé cristã. Não estou citando-os como referencia de vida, estou falando de sua arte, só.

    Vc teve a hombridade de dizer que devemos “reter o q é bom”, e que as musicas q eu postei, p/ vc é tão LIXO qto ao lixo gospel q se ouve por ai… Entao vamos lá: quanto a cosmovisão das músicas (não dos autores), o que vc encontra nelas, que fere o Evangelho? Fico a pensar, se a sua opinião é argumento ou simplesmente GOSTO.

    Outra coisa importante, não estou procurando nada na música secular por estar saturado do mundo evangélico. Desde pequeno sempre ouvi música secular. Sou formado em música popular (UFPB), sou professor de música popular, ensaio músicas populares com meus alunos na escola, formo corais, dou aula de violão, percussão, ensino história da música, etc. Na minha profissão, praticamente todo conteúdo é secular, mas não esqueço de deixar bem claro, que tudo vem de Deus (Rm 11:38).

    - Devo sair da minha profissão? Ela não glorifica a Deus?

    Abç. Paz e luz

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  15. Nao entendi suas colocações. Acha irrelevante discutir sobre a Graça Comum?

    Td bem. Em outro texto tento postar algo sobre as ruas de ouro, mar de cristal, anjos, querubins...É difícil, mas posso tentar.

    abç

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  16. Pessoal, essa discussão não vai chegar a um fim nunca. Pra mim Graça é o favor imerecido de Deus para o povo escolhido. Se não é povo escolhido não é graça, pode ser qualquer outra coisa, menos graça. Mas enfim, isso é apenas questão de nomenclatura, uns chamam de dons, outros de talento, outros de Graça comum. Na verdade, discute-se muito a questão da inspiração, se é de Deus ou do diabo. Pra mim, a questão não é essa. Pra mim a questão é saber se edifica a minha vida Cristã, o meu relacionamento pessoal com Deus, a minha vida espiritual. Tipo, vou ao supermercado e compro comida, ou vou ao shopping e compro roupa ou um livro, pra mim esses são atos cotidianos necessários a minha vida física, necessários para a manutenção desse corpo pecador, que na verdade é pó e ao pó retornará, então chamar isso de graça comum é complicado. Deus criou o homem com livre arbítrio e racional, inteligente, seja ele escolhido ou não, então é natural que os não escolhidos façam muitas coisas que são aprazíveis a carne e ao corpo físico enquanto estivermos aqui, mas, na minha ótica, que não ampliam ou edificam em nada o nosso relacionamento com Deus. Na verdade a chamada graça comum é mera necessidade social, porque enquanto raça humana temos que viver num mundo físico e comunidade ou sociedade regulada, caso contrário, não teríamos como viver a vida biológica. Por exemplo, todos respiramos, por isso vou chamar o ar de graça comum? Sendo assim, quanto mais nos apegarmos as necessidades do espírito e deixarmos as necessidades da carne (mortifica-la), melhor. O problema é que as vezes queremos de forma até inconsciente achar um jeitinho de divinizar as coisas que pra cada um de nós são convenientes. Mortifiquemos a carne. Esse é o caminho.

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  17. IRMÃO!!!SEU CURRICULO É BEM EXTENSO!!!GOSTEI DA RESPOSTA...É BEM O Q EU PENSAVA...MATEI MINHA DÚVIDA E AINDA PERCEBI Q O IRMÃO REFLETIU...QTO AO “O melhor de Deus ainda está por vir”, “Ressucita-me” e um montao de besteirol por aí"...FICA NO AR...P AQUELES QUE CATAM ESSE TIPO DE MÚSICA...PQ GRAÇAS A DEUS, EM NOSSA CONGREGAÇÃO Ñ CANTAMOS QUALQUER COISA OU MELHOR, LÁ , O PRINCIPAL Ñ É CANTAR...AH...OUTRA PERGUNTA...ME EXPLICA MELHOR O QUE É EXATAMENTE UMA CANÇÃO CONGREGACIONAL???EXISTE MUSICA CERTA P LUGAR CERTO???Ñ ENTENDI MUITO BEM...

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  18. Sobre cultura, música congregacional, arte cristã/secular. Sugiro que leia essas literaturas Cristãs:

    Adoração na Igreja Primitiva [Ralph Martin]

    A música dentro e fora da Igreja [Atilano Muradas]

    Voando nas asas do louvor [Atilano Muradas]

    Cristianismo Criativo [Steve Tuner]

    O cristao e a Cultura [Michel Horton]

    A arte e a Bíblia [ Francis Shaeffer]

    O livro de Cantares [Salomão vide Bíblia]

    A arte não precisa de justificativas [Rookmaker]

    e tantos outros.

    Abç

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  19. A paz de Cristo.
    O que realmente me incomoda é que a dita "graça comum", resposta dada por os escutam musica secular, é simplesmente um eco de almas sem Deus!Eu entendo que há beleza poética em Legião Urbana, em Janis Joplin, até mesmo em U2. Mas o que acho engraçado é que o texto usado para defender a musica secular (quem somos nós para definir os meios de Deus)são as mesmas palavras que os profetas do reteté, da prosperidade usam. Concordo que nossas ditas "músicas gospel" são realmente fracas e até mesmo anti-biblícas. Mas vejo nesta "graça comum" um artíficio pobre de quem simplesmente não concorda com a situação e abraça a contrária só para "assumir posição". Amado, não sou radical mas entenda que defender está lógica nos aproxima muito mais do ecumenismo, pois se há o ecumenismo religioso há também o secular, onde a diferença que deveria ser Cristo é preenchida simplesmente por filosofia e secularismo comum.
    Me entenda: não sou radical. Mas defender rita lee e lenine é no mínimo estranho. Creio que a verdadeira "arte de chocar" esteja em viver na simplicidade do evangelho, coisas difícil hoje em dia, em vez de procurar subterfúgios seculares que são somente filosóficos e mortos. Sim, Deus pode usar vários meios, mas entramos nas peculariedades graciosas de Deus e não na sua doutrina. Creio que a defesa do irmão é valida, mas perigosa, porque abre muitas portas para dúvidas. Afinal, o que neste mundo não seria aproveitável, então?
    Graça e paz

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  20. Td bem, válida a sua colocação.

    Mas, Não houve defesa de Lenine nem Rita Lee. A discussão é sobre cosmovisão e arte.

    Não entendi essa parte: "Mas o que acho engraçado é que o texto usado para defender a musica secular (quem somos nós para definir os meios de Deus)são as mesmas palavras que os profetas do reteté, da prosperidade usam." - Como assim, mesmas palavras? (poderia esclarecer)

    Mano, te entendo parcialmente, mas muitos que lêem textos sobre Graça Comum se apegam apenas no "pecador" que produziu a obra e não no resultado dela. Há tantos ímpios que nos abençoam em outras áreas, mas nestes casos nem pensamos nisso pq há cultura travada quando o assunto é a música: "a vaca sagrada" da religiosidade cristã.

    A cosmovisao baseada em Fp 4.8 não escolhe pessoas (cristãs ou ímpias), mas permeia no campo das ideias.

    Eu gosto de ideias; se elas convergirem com as de Deus, com certeza há um toque de Graça dEle. Pode vir de crentes, ímpios, ateus, etc. Assim como Deus não faz divergências entre santos e perdidos para distribuir sabedoria, talentos, o Sol, a chuva, o alimento, a vida, etc., quem somos nós para fazer?

    Agora, detalhe, não confunda isso com Mensagem do Evangelho. Isso é apenas uma Graça de Deus que potencializa nossa mínima compreensão de sua grandeza.

    Soli Deo Gloria

    Paz e Luz!

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  21. PARA MIN NÃI EXISTE DIVISÃO SAGRADO/PROFANO DEUS NÃO DIVIDIU O MUNDO DESSA FORMA

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