domingo, 28 de julho de 2013

O que penso sobre a Marcha das vadias no JMJ

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Manifestantes que participaram da “Marcha das Vadias” na tarde deste sábado quebraram imagens de "santos" católicos na Praia de Copacabana, onde milhares de peregrinos aguardavam o início da vigília da Jornada Mundial de Juventude (JMJ). A ação partiu de dois indivíduos que estavam nus, tampando os órgãos sexuais com símbolos religiosos. (veja o vídeo abaixo)


Além destes, inúmeras mulheres vestidas de biquíni e sutiãs, de forma agressiva gritavam palavras de ordem contra o Papa, a favor da descriminalização do aborto e do homossexualismo. A maioria das manifestantes utilizavam adornos em forma de diabinhos, enquanto outros usavam máscaras.


Caro leitor, confesso que fiquei perplexo com que o vi pela televisão. Considero um despropósito, absurda e extremamente desrespeitosa essa "marcha das vadias". O que fizeram ontem em Copacabana é um verdadeiro acinte. Ora, onde está o Ministério Publico que não indiciou esses vândalos? Estou impressionado com as imagens que vi. Quer dizer então que a fé dos outros pode ser ridicularizada e desrespeitada com deboche e perversidade? Ora, se fosse o contrário? Se tivessem sido católicos ou evangélicos "criticando" os ideais dos manifestantes? Com certeza seriam chamados de "homofóbicos" , fundamentalistas ignorantes e outros adjetivos mais.


Pois é, o que me impressiona é que os manifestantes em questão vivem defendendo o estado laico, só que o que não entendem é que um estado laico não é um estado ateu. Laicismo e ateísmo, são coisas bem distintas.


Aproveito o ensejo e tomo emprestado as palavras da minha amiga Norma Braga que com propriedade escreveu sobre o estado laico:


"Entenda bem isso agora: quando você defende o "Estado laico" como se quisesse tirar a religião da esfera de influência pública - em vez de simplesmente afirmar a separação entre Estado e religião - , você está contribuindo para que o Estado se torne cada vez mais autônomo e poderoso em todas as áreas da vida humana: leis, educação, cultura, até os recônditos privados do lar e da consciência. O cristianismo dava limites ao Estado de um modo que nada mais poderá dar, porque o colocava sujeito à autoridade do Deus cristão, com suas leis eternas, que atribuem uma dignidade ao ser humano que está ausente na política. Sem isso, nós nos tornamos peças de tabuleiro sob o monstruoso deus estatal e ficamos sujeitos ao consenso dos poderosos da vez. Depois você não poderá reclamar se for vítima de abuso estatal: não haverá quem o ouça."


Pois é, vivemos dias difíceis onde o ódio, o pecado se multiplicam a olhos vistos. Diante da multiplicação da iniquidade resta-nos lembrar das Palavras do apóstolo Paulo a Timóteo que dizia:


"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade." (2 Timóteo 3:1-7)


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Fonte: Blog do Renato Vargens.

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