terça-feira, 11 de março de 2014

Matéria, tempo e acaso - a santíssima trindade irracional doEvolucionismo

Por John MacArthur

A evolução é tão irracional quanto amoral. No lugar de Deus como criador, o evolucionismo colocou – a sorte, o imprevisto, a causalidade, o acidental, a coincidência, os eventos aleatórios e a sorte irracional. O acaso é o motor que muitos evolucionistas acreditam dirigir os processos evolutivos.

O naturalismo ensina essencialmente que ao longo do tempo e a partir do caos total, a matéria evoluiu para tudo o que vemos hoje por mero acaso. E isto tudo aconteceu sem nenhum planejamento especial. Com o tempo necessário e eventos aleatórios suficientes, o evolucionista diz, “tudo é possível”. E a evolução de nosso mundo com todos os seus intricados ecossistemas e complexos organismos é portanto simplesmente o resultado acidental de um número muito grande de acidentes da natureza indiscriminados, mas extremamente fortuitos. Tudo é do jeito que é simplesmente por força da sorte. E esta sorte tem sido elevada ao papel de criador.

John Ankerberg e John Weldon ressaltam que a matéria, o tempo e a sorte constituem a santa trindade dos evolucionistas. Na verdade, estas três coisas são tudo que é eterno e onipotente no plano evolucionista: matéria, tempo e acaso. Juntos formam o cosmo como conhecemos. E usurparam Deus na mente evolucionista. Ankerberg e Weldon citam Jacques Monod, vencedor do prêmio Nobel em 1965 por seu trabalho em bioquímica. Em seu livro Chance and Necessity [O acaso e a necessidade], Monod escreveu: [O homem] está sozinho na imensidão indiferente do universo, do qual emergiu por acaso... Apenas o acaso está na origem de cada novidade, de toda criação na biosfera. O mero acaso, absolutamente irracional, [está] na própria raiz do estupendo edifício da evolução.

Obviamente, isso é muito diferente de ser criado à imagem de Deus. É também absolutamente irracional. A idéia evolucionista não só despe o homem de sua dignidade e valor, mas também elimina a base de sua racionalidade. Se tudo acontece por acaso, então, em último caso, nada pode ter um objetivo ou significado real. E é difícil pensar em qualquer ponto de partida filosófico que seja mais irracional do que isso.

Mas uma reflexão momentânea revelará que o acaso simplesmente não pode ser a causa de qualquer coisa (muito menos a causa de tudo). O acaso não é uma força. O único sentido correto da palavra acaso está relacionado à probabilidade matemática. Se você tirar cara ou coroa inúmeras vezes, o quociente da probabilidade matemática sugere que a moeda irá cair com a coroa virada para cima cerca de cinqüenta vezes em cem. Deste modo, dizemos que quando você tira cara ou coroa, há uma probabilidade meio a meio que saia coroa.

Mas o “acaso” não é uma força que pode na verdade virar a moeda. O acaso não é uma inteligência que elabora o modelo de probabilidades matemáticas. O acaso não determina nada. A probabilidade matemática é apenas uma forma de medir o acontece.

Entretanto, na linguagem evolucionista e naturalista, “acaso” se torna algo que determina o que acontece na ausência de qualquer outra causa ou projeto. Vejamos novamente a observação de Jacques Mono: “Acaso...é a fonte de cada de novidade, de toda criação”. Na verdade, os naturalistas atribuíram ao acaso a capacidade de causar e determinar o que ocorre. E este é um conceito irracional.

Não há eventos sem causa. Todo efeito é determinado por alguma causa. Mesmo a virada de uma moeda não pode acontecer simplesmente sem uma causa definida. E o bom senso nos diz que quando a moeda cai cara ou coroa, também foi determinada por algo. Um número de fatores (inclusive a quantidade exata de força com a qual a moeda foi jogada e a distância entre a qual a moeda deve cair antes de chegar ao chão) determina o número de revoluções e voltas que irá fazer antes de cair de um lado ou de outro. Embora seja impossível para nós controlar precisamente as forças que determinem como a moeda irá cair, estas forças, e não o “acaso”, determinam se será cara ou coroa. O que pode parecer totalmente aleatório e indeterminado para nós, apesar de tudo, é definitivamente determinado por alguma coisa. Isto não é causado por mero acaso, porque o acaso simplesmente não existe como uma força ou uma causa. O acaso é nada.

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O texto é de John MacArthur, extraído do seu livro 'Criação ou Evolução - a luta pela verdade sobre o princípio do universo'.

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